Descrição

Esta aula procura orientar medidas de substituição de hormônios através de fitoterápicos, principalmente quando existem contraindicações relativas e absolutas à utilização de hormônios, quando eles não se encontram na lista de preferências da paciente ou em casos de suspeita ou histórico familiar que impede sua utilização.

Deve-se lembrar que os fitoterápicos não indicam, necessariamente, um tratamento com total e absoluta segurança, representa uma substituição natural dos hormônios, algumas vezes, sem a mesma qualidade e melhora da paciente ou com efeitos colaterais evidentes. Por este motivo, torna-se importante uma cautela em sua administração, por tratar-se de fármacos, que passarão pelas fases 1 e 2 da desintoxicação hepática, desencadeando fenômenos de oxidorredução, produzindo atividades farmacológicas dentro do organismo. Portanto, apesar de serem naturais, podem gerar efeitos colaterais.

Serão abordadas, neste sentido, substituições de estrogênio, progesterona, em fase proliferativa e secretória, assim como de testosterona, em mulheres no climatério e menopausadas. Examinaremos, na relação estrogênica, o uso de Isoflavonas, Red Clover, Cimicifuga racemosa, Angelica sinensis; na relação progesterônica, que cai, geralmente, a partir dos 40 anos, o uso de Vitex agnus-castus; e na menopausa, com relação testosterônica, o uso de Tribulus terrestres e do Eurycoma longiforme, dentre outros fitos que serão relacionados. Será lembrada, também, a importância de alguns nutrientes,  como taurinato de magnésio, ômegas, dentre outros, no auxílio e eficácia desse processo, incluindo TPM.